terça-feira, 4 de maio de 2010

Ética e a Formação do Educador

A disciplina de Sociedade e Ética na Formação do Educador tem como principal objstivo dar ao aluno uma abrangente noção de ética e moral.
Disciplina composta de oito capítulos, sendo que o primeiro demonstra como o surgimento de novas tecnologis, a partir do século XX, alterou em muito os constumes da sociedade, gerando um consumismo exacerbado,que, por sua vez, passou a propiciar a não cooperação entre os seres humanos, partido-se para uma abordagem sobre a crise atualmente vivienciada e apontando os tipos de crises existentes.
No capítulo II, o aluno iniciará o aprofundamento sobre o que é moral e ética e o modo como as práticas sociais determinam sua construção, a maneira como a efetividade age sobre o comportamento moral e o modo como as noções de moral passam a ser inseridas na vida dos seres humanos a partir de sua infância.
A partir de então, no Capítulo III, fica demonstrado que a moral é um processo de construção e mostra quais os estágios desta construção, traçando o ser humano como um sujeito integral.
Ao tratar da moral e da ética de que trata o capítulo V, demosntra a maneira como se dá o surgimento da consciência moral, e os desafios existentes na construção de um sujeito ético.
A evolução deste juízo moral até que se chegue a idade adulta, é tratado no capítulo VI, aqui também fica demonstrado que o desenvolvimento do juízo moral é dividido em três níveis, tendo cada um deles dois estágios, perfazendo um total de seis.
O Capítulo VII, fala sobre o aprendizado da moral e da ética, sobre a construção da personalidade e sobre a tomada de consciência moral, uma vez que a moral está inserida na relação entre indivíduo e sociedade.
Por fim, a última parte, capítulo VIII, afima que a construção da personalidade moral de cada indivíduo depende das suas vivências e experiências de práticas morais.
O que se pretende com o estudo, é ensinar ao aluno sobre a importância da formação do educador que deve ser baseada em contextos éticos e morais, pois deve-se entender como a ética e a moral são introduzidas na vida em sociedade e principalmente a sua importância na convivência social, demosntrando como os costumes, culturais e desenvolvimento tecnológico interferem na construção da personalidade e na tomada de consciência.
Para que um educador consiga ensinar seus aprendizes a serem sujeitos éticos, morais e pensantes, deve procurar ensina-los como base em seus princípios éticos, procurando fazê-los entender seu papel e sua importância na formação de uma sociedade baseada no respeito as regras, aos valores, aos princípios, e, principalmente, no respeito ao próximo, e, compreemdemdo também, o papel da família, da religião, na formação ética e moral dos indivíduos, para uma boa convivência em sociedade.
Textos complementares
A imposição Morar e Ética
Diogo dreyer
Yves ela Taille, psicólogo especializado em desenvolvimento moral, fala sobre como, apesar da crise por que passam, sobretudo na família e na escola, a moral e a ética continuam a ser pontos fundamentais na educação e desenvolvimento das crianças.
Educar. Palavra de apenas seis letras que traz consigo um amplo leque de responsabilidades que dixa qualquer pai ou educador que se proponha à árdua tarefa de ensinar uma criança a trilhar os caminhos do mundo inseguro. A violência, a falta de respeito e o individualismo - algumas das marcas registradas dos dias atuais - levantam questões sobre como andam e como transmitir dois conceitos fundamentais da boa educação e do convívio social: a moral e a ética.
Para Yves de la Taille, professor do Instituto de Psicologia da Universidade de São Paulo, situação do mundo é paradoxal. "De um lado, verificamos um avanço da democracia e do respeito aos direitos humanos. Mas, de outro, tem-se a impressão de que as relações interpessoais estão mais violentas, instrumentais, pautadas num individualismo primário, num hedonismo também primário, numa busca desesperada de emoções fortes, mesmo que provenham da desgraçã alheia", afirma.
La Taille nasceu na França, mas, desde criança, vive no Brasil. É professor de Psicologia do Desenvolvimento Moral na USP. É co-autor dos livros Piaget, Vygotsky, Wallon: Teorias Psicogenéticas em Discussão, Indisciplina na Escola (Summus Editorial) e Cinco Estudos de Educação Moral(casa do Psicológo) e autor, entre outros, de Limites: Três Dimensões Educacionais(editora Ática). Investiga o desenvolvimento moral desde a década de 80 e é um dos especialistas mais respeitados do país nessa área.
Segundo ele, a crise moral e ética atinge tanto a escola quanto as famílias, e uma empurra a responsabilidade da educação das crianças para a outra."Muitos professores acusam os pais de não darem, por exemplo, limites a seus filhos, e muitos pais acusam a escola de não ter autoridade e de não imp0r a disciplina", diz. Mas completa que tanto uma quanto a outra têm grande responsabilidade no desenvolvimento moral e ético das crianças.

8 comentários:

  1. Leia a seguir a entrevista com o professor.
    A definição de moral e ética é muito discutida atualmente. Como você define cada uma delas?
    Entre as alternativas de definição e diferenciação entre os dois conceitos, eu tenho empregado estas: moral é o conjunto de deveres derivados da necessidade de respeitar as pessoas, nos seus direitos e na sua dignidade. Logo, a moral pertence à dimensão da obrigatoriedade, da restrição de liberdade, e a pergunta que a resume é: “Como devo agir?”. Ética é a reflexão sobre a felicidade e sua busca, a procura de viver uma vida significativa, uma “boa vida”. Assim definida, a pergunta que a resume é: “Que vida quero viver?”. É importante atentar para o fato de essa pergunta implicar outra: “Quem eu quero ser?”. Do ponto de vista psicológico, moral e ética, assim definidas, são complementares.
    Alguns estudiosos definem como uma característica da pós-modernidade a crise nos valores morais e éticos por que passam as civilizações, principalmente as ocidentais. Outros falam até em ausência total da moral nas relações entre as pessoas nos dias de hoje. A que você credita essa crise? É possível vivermos sem moral e ética?
    A situação parece-me de certa forma paradoxal. De um lado, pelo menos no mundo ocidental, verificamos um avanço da democracia e do respeito aos direitos humanos. Logo, desse ponto de vista, saudosismo é perigoso. Mas, de outro lado, tem-se a impressão de que as relações interpessoais estão mais violentas, instrumentais, pautadas num individualismo primário, num hedonismo também primário, numa busca desesperada de emoções fortes, mesmo que provenham da desgraça alheia. Assim, penso que, neste clima pós-moderno, há avanços e crise. É como se as dimensões política e jurídica estivessem cada vez melhores, e a dimensão interpessoal, cada vez pior. Agora, como não podemos viver sem respostas morais e éticas, urge nos debruçarmos sobre esses temas. De modo geral, penso que as pessoas estão em crise ética (que vida vale a pena viver?), e essa crise tem reflexos nos comportamentos morais. A imoralidade não deixa de ser tradução de falta de projetos, de desespero existencial ou de mediocridade dos sentidos dados à vida.
    Então, essa crise das questões morais e éticas tem relação direta com a violência, o desrespeito, o individualismo, etc. vividos atualmente?
    Veja: se o projeto de vida de alguém for, como é freqüente hoje em dia, ter muito dinheiro e glória, esse alguém tende a ver as outras pessoas como adversários (o dinheiro não dá para todos) ou como súditos de seu sucesso. Nos dois casos, são instrumentos de seu projeto. Manipula-os quando necessário, elimina-os quando não pode manipulá-los. Eis a violência instalada. Muitos valores presentes na sociedade contemporânea levam a relações fratricidas, e a violência no interior da própria comunidade passa a ser vista como modo inevitável de convívio e qualidade dos “fortes”.
    É interessante observar como muitos anúncios de propaganda, na televisão e no rádio, apresentam relações sociais competitivas, rudes e violentas, e isso para vender serviços telefônicos, carros, vídeos, etc., ou seja, objetos ou serviços nada bélicos.
    De que maneira essa crise afeta as relações na escola e na família?
    Ela afeta todas as relações e, por conseguinte, aquelas que unem a família e a escola. Nesse caso, o que se verifica é a constante delegação de responsabilidade a outrem — da família para a escola e vive-versa — e também a constante acusação mútua de incompetência ou desleixo. Muitos professores acusam os pais de não darem, por exemplo, limites a seus filhos, e muitos pais acusam a escola de não ter autoridade e de não impor a disciplina.
    E a quem cabe a parte mais importante da formação moral e ética das crianças, à escola ou à família?
    Não penso ser possível estabelecer hierarquia. Ambas as instituições são fundamentais para a educação moral e a formação ética. Logo, devem trabalhar em cooperação, completando-se mutuamente.
    ...
    DREYER, Diogo. A Imposição Moral e Ética. Disponível em: . Acesso em abr. de 2008.

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  2. TEXTO 2

    EDUCAÇÃO AFETIVA OU CONTROLADORA? FOCO NO CONTEÚDO OU EM VALORES?
    José Manuel Moran
    Recebo, de vez em quando, e-mails como este:
    "Olá professor Moran, lembra de mim? Você me deu aula no primeiro semestre de 2006. Estou escrevendo este e-mail em agradecimento, pois uma vez você me disse que eu tinha potencial e eu acreditei nisso e muito. Hoje escrevo também para lhe convidar a participar do lançamento do livro***, no qual participo com um conto. Encaminho anexado o convite, gostaria muito que pudesse ir. Um grande abraço e mais uma vez obrigada por acreditar em mim. Roberta".
    Cada vez me convenço mais de que na educação o incentivo, o apoio é mais importante que a cobrança, o controle. Quando conseguimos motivar, incentivar o aluno ele aprende sem nós, ele aprende sozinho, ele corre atrás do que precisa. Quando queremos controlar o processo obtemos alguns resultados imediatos, mas não sabemos o que acontece depois, não sabemos se os alunos continuam com o desejo de aprender ou simplesmente executam algumas atividades supervisionadas enquanto estamos por perto. Por isso, a relação de confiança, afetiva, de apoio é fundamental para obter resultados a longo prazo.
    A grande inclusão que precisamos na educação não é a tecnológica – embora necessária – mas a afetiva e a de valores: Inclusão afetiva: acolher os alunos, valorizá-los, dar-lhes força, esperança, entusiasmo. Alunos motivados vão mais longe, caminham com mais autonomia. A afetividade é um componente fundamental pedagógico e contribui decisivamente para o sucesso pessoal e grupal.
    A outra grande inclusão é a de valores: o educador ajuda muito o aluno se ensina o que pratica, se ele se mostra como é, como uma pessoa em desenvolvimento, com contradições, mas que procura ser coerente entre o que pensa e faz. Numa sociedade que valoriza muito a aparência (no sentido corporal e no sentido de representar papéis), é fundamental termos educadores que mostrem coerência entre o que ensinam e praticam, que se apresentem como seres em crescimento, com contradições, com acolhimento e incentivo. Num mundo de tanto faz de conta, de tantas aparências e de tantas mentiras, educar dentro da verdade e da coerência já é uma grande inovação.
    Além da inclusão digital precisamos da inclusão afetiva e ética: termos educadores e gestores confiáveis, que inspirem confiança, não porque sabem tudo, mas porque procuram ajudar os alunos a caminhar por si mesmos, a aprender juntos, a acreditar nas possibilidades de cada um.
    O educador é um profissional cujo papel transcende a matéria que ele trabalha. Além da competência intelectual, de ajudar os alunos a compreender certos assuntos, ele mostra, expressa e trabalha – direta e indiretamente – valores, visões de mundo, sentimentos, modelos de vida. Quanto mais ele aprende a integrar tensões e contradições, melhor mostrará aos alunos como fazê-lo no dia a dia. Quanto mais avança na compreensão do mundo, no equilíbrio emocional, na capacidade de trocar afeto, mais ajuda os alunos a acreditarem em si mesmos, a quererem avançar também, a terem esperança no futuro. Se o educador, além de conhecer bem os temas do seu curso, mostra um processo rico de aprendizagem na vida, de observação, de interação, contribuirá muito para que os alunos –ao menos uma parte – reflitam mais, acreditem mais, desejem crescer como pessoas e como profissionais.
    Quando vejo professores que impõem a aprendizagem pela força ou pelo medo, sinto pena de todos – professores e alunos – porque os professores não aprenderam o principal - conteúdo sem vida é pouco significativo - e os alunos poderão acreditar que a aprendizagem é complicada e difícil, o que complicará o desejo profundo de que acreditem que podem aprender por si mesmos.
    Se numa instituição escolar temos muitos exemplos de professores controladores, o processo se complica para todos (permanecemos num modelo que não nos prepara para a autonomia).

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  3. Se temos um equilíbrio entre o número de controladores e de incentivadores, os alunos podem ao menos comparar e escolher modelos de aprendizagem que considerem mais conveniente. Se temos muito mais educadores incentivadores do que controladores facilitaremos a crença e a escolha dos alunos por uma educação mais criativa, empreendedora e humana.
    Diante de tantos grupos sociais que mostram que levar vantagem é melhor do ser honestos, que mentir é melhor do que a verdade, que preferem viver de aparências do que de autenticidade, precisamos de muitos gestores e educadores (não só nas escolas, mas em todas as instituições e grupos) que reafirmem o contrário: que vale mais a pena aceitar-se como pessoas em evolução, com contradições, mas com verdade e coerência do que viver no fingimento, do faz-de-conta.
    A preocupação excessiva com a aparência (física, social) mostra a dificuldade de mudar valores que nos ajudariam a crescer mais, mas que contrariam interesses, negócios. O glamour que atribuímos a qualquer pessoa só pelo fato de aparecer na mídia mostra quanto a educação ainda precisa avançar.
    A educação tem um papel político fundamental: mostrar a todos que podemos mudar esse estado de coisas que está aí, essa banalização da aparência, do consumo, da mentira e da enganação descarada de muitos grupos, que dificulta sobremaneira a credibilidade das propostas educativas cidadãs.

    MORAN, José Manuel. Educação afetiva ou controladora? Foco no conteúdo ou em valores? Disponível em: . Acesso em abr. 2008.

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  4. TEXTO 3

    EDUCAR O EDUCADOR

    José Manuel Moran
    Especialista em projetos inovadores na educação presencial e a distância
    ________________________________________
    Texto inspirado no capítulo primeiro do livro: MORAN, José Manuel, MASETTO, Marcos e BEHRENS, Marilda. Novas Tecnologias e Mediação Pedagógica. 12.ed. Campinas: Papirus, 2006, p.12-17

    Aprender a ensinar
    Um dos eixos das mudanças na educação passa pela transformação da educação em um processo de comunicação autêntica e aberta entre professores e alunos, principalmente, incluindo também administradores, funcionários e a comunidade, principalmente os pais. Só vale a pena ser educador dentro de um contexto comunicacional participativo, interativo, vivencial. Só aprendemos profundamente dentro deste contexto. Não vale a pena ensinar dentro de estruturas autoritárias e ensinar de forma autoritária. Pode até ser mais eficiente a curto prazo - os alunos aprendem rapidamente determinados conteúdos programáticos - mas não aprendem a ser pessoas, a ser cidadãos.
    Com ou sem tecnologias avançadas podemos vivenciar processos participativos de compartilhamento de ensinar e aprender (poder distribuído) através da comunicação mais aberta, confiante, de motivação constante, de integração de todas as possibilidades da aula-pesquisa/aula-comunicação, num processo dinâmico e amplo de informação inovadora, reelaborada pessoalmente e em grupo, de integração do objeto de estudo em todas as dimensões pessoais: cognitivas, emotivas, sociais, éticas e utilizando todas as habilidades disponíveis do professor e do aluno.
    Cada um de nós professores/pais colabora com um pequeno espaço, uma pedra, na construção dinâmica do "mosaico" sensorial-intelectual-emocional de cada aluno. Ele vai organizando continuamente seu quadro referencial de valores, idéias, atitudes, a partir de alguns eixos fundamentais comuns como a liberdade, a cooperação, a integração pessoal.

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  5. Só podemos educar para a autonomia, para a liberdade com autonomia e liberdade. Uma das tarefas mais urgentes é educar o educador/pai para uma nova relação no processo de ensinar e aprender, mais aberta, participativa, respeitosa do ritmo da cada aluno, das habilidades específicas de cada um.
    É importante termos educadores/pais com um amadurecimento intelectual, emocional e comunicacional que facilite todo o processo de organizar a aprendizagem. Pessoas abertas, sensíveis, humanas, que valorizem mais a busca que o resultado pronto, o estímulo que a repreensão, o apoio que a crítica, capazes de estabelecer formas democráticas de pesquisa e de comunicação.
    Só podemos ensinar até onde conseguimos aprender. E se temos tantas dificuldades em ensinar, entre outras coisas, é porque aprendemos pouco até agora. Se admitíssemos nossa ignorância quase total sobre tudo - tanto docentes como alunos - estaríamos mais abertos para o novo, para aprender. Mas ao pensar que sabemos muito, limitamos nosso foco, repetimos fórmulas, avançamos devagar.
    Sabemos muito, mas não sabemos o principal. Temos conhecimentos pontuais, mas nos falta o referencial maior, o que dá sentido ao nosso viver. Por que e para que aprendemos? Quando só temos objetivos utilitaristas - como conseguir um diploma, um emprego, ganhar dinheiro - isso concentra nossos esforços, mas estreita nosso raio de visão, de percepção.
    Temos visões parciais, que se constroem com dificuldade e estão inseridas numa dinâmica informativa volátil. Se aceitamos isso profundamente e com confiança, poderemos começar a procurar com menos ansiedade, a intercambiar nossas pequenas descobertas, a estarmos mais atentos a tudo, a não acreditar em verdades dogmáticas, simplistas. Perceberemos que a realidade é muito mais complexa do que as explicações científicas e que, ao mesmo tempo, iremos apoiando-nos na ciência para avançar a partir dela sem cair em explicações sem consistência.
    Ensinar não é só falar, mas comunicar-se com credibilidade. É falar de algo que conhecemos intelectual e vivencialmente e que, pela interação autêntica, contribua para que os outros e nós mesmos avancemos no grau de compreensão do que existe.
    Ensinaremos melhor se mantivermos uma atitude inquieta, humilde e confiante com a vida, com os outros e conosco, tentando sempre aprender, comunicar e praticar o que percebemos até onde nos for possível em cada momento. Isso nos dará muita credibilidade, uma das condições fundamentais para que o ensino aconteça. Se inspirarmos credibilidade, poderemos ensinar de forma mais fácil e abrangente. A credibilidade depende de continuar mantendo a atitude honesta e autêntica de investigação e de comunicação, algo não muito fácil numa sociedade ansiosa por novidades e onde há formas de comunicação dominadas pelo marketing, mais do que pela autenticidade.
    Só pessoas livres - ou em processo de libertação - podem educar para a liberdade, podem educar livremente. Só pessoas livres merecem o diploma de educadoras. Necessitamos de muitas pessoas livres na educação que modifiquem as estruturas arcaicas, autoritárias do ensino. Só pessoas autônomas, livres podem transformar a sociedade.

    MORAN, José Manuel. Educar o educador? Disponível em: . Acesso em abr. 2008.

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  6. AULA 01 – A CRISE DE VALORES NA SOCIEDADE E A ÉTICA

    Existe um período conhecido como “Período de Ciência Extraordinária”. Qual a importância desse período?
    Gabarito: Esse período oportuniza a revolução científica, propicia mudanças na forma de pensar, agir e falar. É um momento em que pode avaliar a verdadeira capacidade dos sujeitos enfrentarem a mudança.

    identificar os fatores determinantes dos valores, que são?
    Gabarito:
    Família: Primeiro contato social da criança, onde ela irá adquirir os primeiros princípios morais, descobrir valores, atitudes, e irá começar a perceber os comportamentos que são aceitos pela comunidade. Exemplo: A noção de limite que os pais tendem a dar as crianças conforme vão crescendo.

    Escola: Oferece espaço para o desenvolvimento cognitivo, social e moral, porque aplica práticas sociais e morais. Promove, ainda, a construção do conhecimento intelectual e ensina quais são as regras, as normas e os princípios que devem ser respeitados na sociedade. Exemplo: A própria convivência da criança com seus colegas de escola, demonstra onde termina seu direito e começa o direito do outro.

    Cultura: A Cultura em que vivemos afeta diretamente nosso modo de pensar, de agir, de aprender, a forma de nos relacionarmos como indivíduos. Atinge também nossas crenças, nossos costumes, nossas tradições e comportamento em sociedade. Exemplo: a Cultura muçulmana age diretamente no modo de agir de seu povo.

    Os meios de comunicação: Funcionam como um elo entre nossa sociedade, nossos valores e nossos princípios, com a forma das demais sociedades do mundo em produzirem seus valores morais de avaliação de seus atos. Exemplo: Os jornais do mundo que dão notícias sobre crimes praticados em seu território e a respectiva punição, muitas vezes diferentes de um país para outro.

    Grupos de companheiros: Para se conviver com amigos e colegas, é necessário interagir. Dessa interação surgem aprendizados dos princípios que regem o modo de agir daquela sociedade que se freqüenta e, conseqüentemente, ocorre a socialização. Exemplo: Colegas de faculdade que realizam trabalhos juntos conhecem os princípios (ético e moral) que conduzem seus comportamentos.

    Fatores pessoais: A vontade de buscar realização pessoal e profissional dentro de uma sociedade oportuniza ao indivíduo seu desenvolvimento e aprendizagem, pois apesar de ter sua personalidade desenvolvida, novas características pessoais podem surgir na busca de seus interesses. Exemplo: Um sujeito agitado, impaciente, que é obrigado a esperar por uma resposta de emprego, aprende a exercitar a paciência.

    Tempo: Somente com o tempo um sujeito pode compor sua personalidade. Seu modo de agir irá se modificar sempre que uma experiência de vida demonstrar a ele que agiu errado em determinado momento, ou simplesmente que se tivesse agido de forma diferenciada teria conseguido melhor resultado, ou o teria conseguido. Dessa forma ele se prepara para enfrentar todas as etapas de sua vida. Exemplo: Pessoa explosiva que costuma resolver seus problemas discutindo e um dia resolve conversar, percebe que as coisas se resolvem com mais facilidade quando se pratica o diálogo.

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  7. identificar no livro e descrever em qual momento surge o comportamento moral.
    Gabarito: A partir da luta entre forças afetivas (pulsões, sentimento, desejos) e a obediência a algo exterior ao sujeito (os mandamentos da sociedade).

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  8. Conduta Moral.

    Como podemos identificar o que é necessário para que uma conduta seja dita como moral? Em seguida discuta em grupos.

    Gabarito: É necessário mais do que um acordo entre o seu conteúdo e o das regras admitidas. É necessário uma avaliação e uma reflexão sobre elas, a cooperação como criador de valores construtivos partilhados.

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